segunda-feira, 27 de junho de 2011

SONETO AO IMAGINÁRIO...

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Alex M

4 comentários:

Ferreira, M.S. disse...

Gostei, especialmente daquela parte do ... ;-)
Abraço!

Rogério G.V. Pereira disse...

Se era um apelo
ao preenchimento do formulário
deixo o que escrevi para camões ler
(ninguém lhe dirá o contrário
...pode crer)

Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio,
O mundo todo abarco, e nada aperto.

É tudo quanto sinto um desconcerto:
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio;
Agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao céu voando;
Num' hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar um' hora.

Se me pergunta alguém porque assim ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.

Alex M disse...

Caro Rogério Pereira,
era e é sem dúvida um apelo tanto à escrita (preenchimento) como ao imaginário (pensamento) de cada um.
Camões ficaria decerto honrado com esta leitura tal como eu fiquei...
(E ninguém dirá o contrário... efectivamente)
Muito obrigado por este excelente momento de poesia...

Alex m

Alex M disse...

Caro Ferreira, repare:
de todo um contexto e tendo em conta o que se pretendia, essa parte foi um dos pontos mais dificeis de enquadrar neste soneto, indiscutivelmente. ;-)
Abraço!