domingo, 10 de julho de 2011

DESPERTAR

Adormeci os sentidos...
Na calma desta manhã...
Vi sonhos indefinidos…
Caminhos ditos perdidos…
Feitos de esperança vã…
Passos dados a preceito…
Por sombras do existir…
Num destino que rejeito…
Escondido no meu peito…
Feito para me iludir…
E andei ao teu redor…
Na vontade de chegar…
A uma força maior…
Escondida no esplendor…
Onde me quero encontrar…
Busquei o saber de ti…
Na ilusão do querer…
Mas não me apercebi…
Que aquilo que perdi…
Não me deixa esquecer…

Alex M

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O DISFORME DO CONFORME…

Porque há quem não se informe…
Ou não queira perceber…
Que uma Língua enorme …
Não se poderá vender…
Aldrabices de Doutores…
Nas palavras inventadas…
Batotices dos Senhores…
Ou extravagâncias erradas…
É um sentido invertido…
De colocação da voz…
Um jogo indefinido…
Onde só pagamos nós…
É o dizer porque sim…
Mais os egos desmedidos…
De quem não prevê o fim…
Destes erros sucedidos!
É um Mundo de ilusões…
Um espírito pouco nobre…
Guerras e contradições…
Que deixa o escrever mais pobre!

Alex M

("MEINE") DREI PRINZESSINNEN...

‎Como um cálice vertendo…
O sangue no teu sentir…
Num arrepio tremendo…
Que te permite existir…
E sentes parte de ti…
Nas lágrimas derramadas…
Num rosto que te sorri…
Ou nas frases partilhadas…
E no peito uma emoção…
Um carinho que flutua…
E pegas em cada mão…
Como se ela fosse tua…

Alex M

sexta-feira, 1 de julho de 2011

QUIMERA

Num compasso…
Abro a porta…
Onde me solto.
Que me espera!
Na procura do sentido…
Onde me envolvo.
Mas que não me entende!
Que se prende…
Em meu redor.
Qual amarra…
Ao pensamento…
De um esboço onde me perco.
Por onde vagueiam sombras do que sou.
Numa qualquer história…
Que ainda não me encontrou.
Passo a passo…
Através do tempo...
Fecho os olhos.
E...
Sento a minha imaginação.
Numa cadeira que há muito deixei de procurar…
Ou nunca me pertenceu…

Alex M