segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ÀS VEZES…

Às vezes…
Está quase lá…
Às vezes…
Acreditamos…
Às vezes…
Busco onde está!
Às vezes…
Só enrolamos!
Às vezes…
Sinto vontade!
Às vezes…
Fico com medo!
Às vezes…
Tenho saudade!
Às vezes…
Guardo segredo!
Às vezes…
Fico nervoso!
Às vezes…
Iluminado!
Às vezes…
Só receoso!
Às vezes…
Determinado!
Às vezes…
Perco a razão!
Às vezes…
Não sei que diga!
Às vezes…
O coração!
Às vezes…
Nem ele abriga!

Alex M

domingo, 3 de janeiro de 2010

UTOPIA

Acredito no que vejo!
Mas nada olho por certo…
E invento um desejo,
Para me manter desperto!
Passo a passo, ao caminhar…
Solto de mim uma história…
Que a mim vai recordar,
Se já perdi a memória!
Se me esqueci de lembrar…
Não me lembro de o saber…
Falta em mim o madrugar…
Que me faz amanhecer!
E não me encontro afinal,
Neste mundo, dito meu!
Pois não o acho normal!
Nada nele é como eu!
Partir, já não me adianta
Dentro de outro mundo, estou!
Nesta mente que se agiganta,
Nos lugares onde não vou…

Alex M

CONSPIRAÇÃO

Se o sol brilha no olhar,
Aquecendo a existência…
Nunca brilha por brilhar!
Nem é uma experiência!
É o ser que se alimenta,
A alma a querer a vida!
Uma analogia lenta…
Que procura uma saída!
São evidências do ser,
Um reflexo partilhado!
De questões por responder…
Num sorriso atrapalhado!
É um crescente desejo…
É um toque de emoção…
O reflexo de um beijo…
Quase uma conspiração!
E soltas de ti, o medo!
A vontade de fugir!
A magia de um bruxedo!
A vontade de existir!

Alex M

MENTIRA

Detesto que me mintam!
Arrepia-me na espinha…
Pois por mais que não o sintam…
Fico da cor da farinha!
Nem sei o porquê do gesto
Nem percebo a intenção!
É como algo indigesto!
Ou pouca consideração!
Faço de conta que passa…
Deixo tudo por igual!
Soa como uma ameaça…
Ou um aviso final!
Mas a vida continua…
Nem há-de ser por aí!
Fica cada um na sua…
E a fingir que sorri!
E embora não o diga…
Sei sempre quando acontece!
Pois já sinto uma fadiga…
E é algo que me arrefece!!!

Alex M

sábado, 2 de janeiro de 2010

LISBOA

Pelas ruas da cidade…
Não me encontro…
Não me vejo!
Por mais que haja…
Liberdade…
Não encontro o desejo!
Caminhos de um outro mundo…
Percorro sem perceber…
Onde entro eu…
No fundo…
O que me vai pertencer?
Mas enfim…
Ao caminhar!
Nada vejo nem procuro!
Tudo me deixa a pensar…
Onde estarei eu…
Seguro!
E continuando o rumo…
Nestas ruas e vielas!
Como um cigarro sem fumo…
De outras histórias…
Paralelas…

Alex M

O AMOR...

Chamam-lhe Amor…
Ou outra coisa qualquer!
Poderia ser uma dor!
Ou um nome de mulher!
É o brilho de um olhar…
Um sorriso destemido…
A vontade de abraçar…
Um desejo escondido!
É a luz da ilusão…
A sincronia do ser!
A magia em canção…
Na vontade de viver!
Nada é o que parece…
Tudo é o que aparenta!
Um desejo que apetece…
Uma alma que alimenta!
São ilusões do sentir…
Controversos sentimentos!
A loucura de fugir…
De olhares…
E pensamentos…

Alex M