domingo, 12 de setembro de 2010

REGRESSO...

Amanhecer sem sentido...
Num regresso desordeiro...
Só...
Tal qual um foragido...
Ou barco sem timoneiro...
Um céu coberto aparece...
Trazendo orvalho por perto...
Que em mim só transparece...
A lembrança de um deserto...
E caminho divagando...
No que estarei a sentir...
Neste dia em lume brando...
Que parece querer fugir...
E quase nem me apresento...
No local mais pretendido...
Como buscando alimento...
Ou um algo parecido...
Eis que chegado ao destino...
E para ver se o tempo passa...
Compus este desatino...
Como quem escreve por graça...

Alex M

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