Parado...
Olho a parede...
As suas sombras e contornos...
Uma cortina de rede...
E um chorrilhão de adornos...
Um leão no seu caminho...
Um palhaço sorridente...
Um antigo pergaminho...
E uma cabaça pendente...
Uma viola que dorme...
Um banco reconstruído...
Num quadro ainda disforme...
Do poema transmitido...
Eis o que me acompanha...
Neste espaço que invado...
Um refúgio que se embrenha...
No calor deste meu fado...
Alex M
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