Tenho saudades de embalar…
Nas ruas do teu destino…
De ao soberco, contemplar…
O meu querer de menino…
Tenho saudades de escutar…
O sotaque da minha gente….
De uma canastra a passar…
E de me sentir presente…
Tenho saudades de encontrar…
Essa cor, ao fim do dia…
Das redes, no emaranhar…
E do cheiro a maresia…
Tenho saudades do meu mar…
Da onda que embate no peito…
Da espuma que me faz sonhar…
E da areia, a quem chamo leito…
Alex M
4 comentários:
Não percas essa saudade que te faz escrever, é bonita, também.
Um abraço
Ferreira
Sempre e como sempre...
Agradecido pelas amáveis palavras, amigo Ferreira.
Aquele abraço!
Um poema com um pendor nostálgico e cheiro a maresia.
Muito bonito
Muito obrigado...
Quando estamos longe do que "é nosso", a nostalgia é como azeite em água!
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