quarta-feira, 14 de agosto de 2013

MATAR O TEMPO

Procuro o momento
Dos caminhos percorridos 
Quais sonhos indefinidos
Ou rebuscado lamento…
Será que faz sentido
Um mundo descontrolado
Uma angústia feita fado
De um passado esquecido…
E então, porque espero
Pelo fim deste flagelo
Que me leve o pesadelo
E mo devolva sincero…
Sem qualquer espanto
O que me toca no fundo
E me liga a este mundo
É existir este encanto…
Quando te vejo
Pese embora a fadiga
Ainda borbulha a barriga
Num incontrolado desejo…
Sem saber para onde vou
Quero voltar a ser eu
Quem sabe um sorriso teu
Me volte a dizer quem sou…

Alex M

1 comentário:

Anónimo disse...

Que lindo.... é como se minha própria imagem se refletissem nessas tão sublimes palavras.....
Val