Digo-te adeus…
Como se balas me penetrassem
Por todo o corpo…
Como se o sangue
Que me invade
Se transformasse na espada
Que me trespassa a garganta…
Abandono-me de Ti…
Perco-me na alma
Que me enfraquece o corpo…
Ando à deriva
De uma mente
Que nunca me pertenceu…
Afugento de mim
Os pássaros
Que na madrugada da tua existência
Trouxeram até mim
A leveza de te sentir…
Desvaneço-me por entre lutas
Que guerras de outrora
Não souberam pacificar…
E chove lá fora…
Mas como pode chover lá fora
Se é dos meus olhos
Que vem toda esta corrente!
Digo-te adeus…
Abandono-me de Ti…
Afugento de mim os pássaros…
Alex M
4 comentários:
Lindo! Excelente! Adorei, meu caro Alex! Um abraço!
É impossivel deixar de me sentir motivado para continuar quando alguém como Tu tem tal comentário (e já te disse umas tantas vezes o quanto prezo a tua opinião, mas acho que nunca serão demais).
Como tal e por mais uma vez agradecido que estou, aqui te deixo o meu abraço, Amigo Ferreira.
Li em voz alta e confesso que me senti "dentro do poema"
Maravilhoso!
L.B.
Confesso que ainda não o li em voz alta mas que o poema me saiu de dentro!
Obrigado por tão reconfortantes palavras.
Se assim se pode dizer...
Alex M
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